Em homenagem à trajetória e legado deixados pela
escritora potiguar Nísia Floresta, considerada primeira feminista da América
Latina, a cidade que dá nome à autora realizou a 2ª edição do Festival
Literário de Nísia Floresta, evento que teve por objetivo incentivar a prática
de leitura e escrita por meio da difusão de obras de autores potiguares e do
fortalecimento de coletivos culturais.
Reunindo poetas, escritores, pesquisadores, artistas,
professores e alunos da rede estadual de ensino, o evento aconteceu entre os
dias 31 de outubro e 1º de novembro, na cidade de Nísia Floresta – região
metropolitana de Natal – sendo uma realização do Museu Nísia Floresta em
conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura, contando com a colaboração da
Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), da
Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural (RPTV/SEEC) e do Centro de
Documentação e Comunicação Popular.
Durante os dois dias de programação, o evento
realizou uma série de ações culturais como palestras, lançamento e venda de
livros, exposições, mostras de artes visuais, rodas de conversa e de poesias,
mostra de cinema e literatura, entre outras atividades alusivas à memória e
história da escritora homenageada.
Atividades
Na ocasião, coletivos literários como o Casa do
Cordel, Estação do Cordel, a Editora Sebo Vermelho e cordeltecas das unidades
da rede estadual de ensino se juntaram ao festival, como foi o caso da escola
estadual Nísia Floresta que, além de sediar parte do evento, realizou a
apresentação de trabalhos literários. Além desta, também estiveram presentes as
escolas estaduais Santos Drumond (localizada na cidade de Parnamirim) e Joaquim
Torres (situada no município Serra de São Bento).
Como um dos momentos marcantes do festival a
pesquisadora Constância Lima Duarte, principal investigadora da vida e obra de
Nísia Floresta, realizou o lançamento da sua mais recente obra, o livro
#NísiaFlorestaPresente: uma brasileira ilustre.
Além de Nísia, o festival também homenageou outros
escritores potiguares. Por meio de uma mesa composta pelo jornalista Vicente
Serejo, pelo editor Abimael Silva e pelo fundador do Museu do Vaqueiro, Marcos
Lopes, celebrou-se o centenário de Oswaldo Lamartine, escritor sertanista
potiguar.
Colaborações
O festival também contou com a parceira de
instituições como o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), por meio
do seu Museu do Brinquedo, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN), da Fundação José Augusto (FJA), da Associação Literária e Artística das
Mulheres Potiguares (Alamp), da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA) e do
Museu do Vaqueiro.
De acordo com um dos coordenadores do Museu,
Raimundo Melo, a realização do Festival Literário de Nísia Floresta é de grande
importância pois, as parcerias e trabalho em rede para realização do evento
contribuem para o desenvolvimento de ações culturais, educativas e turísticas,
tanto para o município sede da ação quanto para o estado potiguar.
FONTE: SEEC/ASSECOM08 Nov 2019 12:02
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