A
Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec) poderá abrir processo para
demitir 550 servidores por abandono de emprego em um prazo de oito dias. Isso
porque a Seec desconhece o paradeiro desses funcionários, ou seja, não sabe se
está trabalhando e em qual unidade da Educação. A maioria, não localizada
pelo Censo da rede, é composta por professores que deveriam estar em sala de
aula, segundo a secretária Betânia Ramalho. O gasto anual com salários e
encargos sociais dos ‘fantasmas’ chegaria a quase R$ 3 milhões.
Os servidores foram listados em portaria
conjunta da Seec e da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos
(Searh) publicada no Diário Oficial do RN da última quarta-feira, 16/07,
e têm o prazo de oito dias, contados a partir da publicação do edital, para
comprovarem o local de desempenho de suas atividades funcionais.
“Os que não fizerem
isso serão demitidos por abandono de emprego, conforme a lei. Precisam trazer
declaração do diretor da unidade onde estão lotados e será feita uma
investigação”, destacou a secretária. Atualmente, 250 servidores já estão em
processo de demissão por abandono, de acordo com a gestora da Educação.
A Seec é a maior
pasta do Estado, considerado o número de servidores: são 27 mil, no total.
Destes, são 11 mil professores, somados efetivos e os temporários. A quantidade
exata de professores com ‘paradeiro desconhecido’, entre os 550 servidores, não
foi divulgada pela Seec.
Betânia afirma que, quando a atual gestão
assumiu, em 2011, o controle de presença era feita manualmente, passado dessa
forma para a folha de pagamento. “Essa foi uma das principais dificuldades. Não
havia controle”, pontuou. Somente em 2012, com a implantação do Sagep (Sistema
de Acompanhamento e Gerenciamento de Pessoal), o
trabalho passou a ser digital.
Naquele ano, foi identificado problema de
registro em 2.400 casos. O último censo, em maio deste ano, cruzou os dados do
Sagep com os do Sistema Integrado de Gestão da Educação (Sigeduc), que também
faz o controle dos recursos humanos dentro de cada escola, e começou a
funcionar totalmente neste ano. “Dessa forma, a gente tem condições de
acompanhar, emitir relatórios, disciplinar o percurso do profissional
dentro da rede”, disse.
Nesse processo, os técnicos da Seec não
encontraram 1.500 servidores na rede estadual. Os trabalhadores tiveram os
nomes publicados em portaria com prazo de 30 dias para comparecerem às
diretorias regionais. Após o trabalho realizado pelas Direds, 950 servidores
comprovaram prestação de serviço, porém os 550 continuaram
‘desaparecidos’.
FONTE: Tribuna do Norte
“Os que não fizerem isso serão demitidos por abandono de emprego, conforme a lei. Precisam trazer declaração do diretor da unidade onde estão lotados e será feita uma investigação”, destacou a secretária. Atualmente, 250 servidores já estão em processo de demissão por abandono, de acordo com a gestora da Educação.
Betânia afirma que, quando a atual gestão assumiu, em 2011, o controle de presença era feita manualmente, passado dessa forma para a folha de pagamento. “Essa foi uma das principais dificuldades. Não havia controle”, pontuou. Somente em 2012, com a implantação do Sagep (Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento de Pessoal), o trabalho passou a ser digital.
Naquele ano, foi identificado problema de registro em 2.400 casos. O último censo, em maio deste ano, cruzou os dados do Sagep com os do Sistema Integrado de Gestão da Educação (Sigeduc), que também faz o controle dos recursos humanos dentro de cada escola, e começou a funcionar totalmente neste ano. “Dessa forma, a gente tem condições de acompanhar, emitir relatórios, disciplinar o percurso do profissional dentro da rede”, disse.
Nesse processo, os técnicos da Seec não encontraram 1.500 servidores na rede estadual. Os trabalhadores tiveram os nomes publicados em portaria com prazo de 30 dias para comparecerem às diretorias regionais. Após o trabalho realizado pelas Direds, 950 servidores comprovaram prestação de serviço, porém os 550 continuaram ‘desaparecidos’.
FONTE: Tribuna do Norte
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